quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Esboço da vida e obra

Primeiro uma idéia de como tudo começou, das obras e do estilo de Hélio, depois cada postagem será sobre um projeto do artista.







Hélio Oiticica com seus Bólides e Parangolés no seu estudio no Rio de Janeiro
Projeto Hélio Oiticica. . Photo: Desdemone Bardin.


"O objetivo é dar ao público a chance de deixar de ser público espectador, de fora, para participante na atividade criadora". diz Oiticia sobre Parangolé.

Hélio não ia à escola quando novo, estudava em casa com seus irmãos até os 10 anos quando ganhou uma bolsa na Fundação Guggenheim. Assim, sua família residiu dois anos em Washington DC, aonde ele chegou a trabalhar no United States National Museum – Smithsonian Institution.


Quando voltou para o Brasil manteve o contado com a arte, visitou II Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo e, com seu irmão, começou a estudar pintura com Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A partir daí, começa a elaboaração de vários de seus projetos artísticos mais importantes.


No começo, integrou-se em grupos como o grupo Frente, participou da I Exposição Nacional de Arte Concreta (no MAM-SP e no Ministério da Educação e Cultura no Rio) e, nessa época, desenvolveu um projeto chamado Meta-esquemas.

Desde então passou a renegar os produtos da ortodoxia concretista, ligando-se ao movimento neoconcretista. Rompeu com a estrutura bidimensional do quadro e especializou-se em libertar a cor da tela.

Participou ainda da mostra Koncrete Kunst, em Zurique. Em 1961, expôs no MAM Rio a maquete do Projeto Cães, cria os Bólides, e muda novamente suas tendencias para a criação de ambientes participacionais denominados Manifestações Ambientais.

Logo, com ao amadurecimento do seu trabalho, apresenta a Parangolé, a Manifestação Ambiental Tropicália. Realiza, no Aterro do Flamengo, a manifestação ambiental coletiva: Apocalipopótese. Realiza a importante individual na Whitechapel Gallery, em Londres, e de 1978 até 1980, desenvolve maquetes de labirintos que integrariam o projeto de Ruy Othake para o parque ecológico do Tietê, SP. No dia 29 de março de 1980, morre no Rio de Janeiro por derrame.

Fontes: http://www.tate.org.uk/tateetc/issue10/helio_livingcolour.htm;
http://www.artbr.com.br/casa/biografias/helio/index.html;
http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=856;http:/www.pitoresco.com.br/brasil/oiticica/oiticica.htm; http://www.heliooiticica.com.br/biografia/bio.htm

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Quem foi Hélio Oiticica?

Descobri que o que faço é MÚSICA e que MÚSICA não é "uma das artes", mas a síntese da conseqüência da descoberta do corpo” Hélio Oiticica


Nasceu dia 26 de Julho de 1937 no Rio de Janeiro, em meio a uma família de artistas e professores.

Seu pai, José Oiticica Filho, era engenheiro, professor de matemática, entomólogo e um dos mais importantes fotógrafos brasileiros do seu tempo.

Sua tia, Sônia Oiticica, era atriz e costumava orientar os ensaios das peças traduzidas e escritas por ele e encenadas por ele mais seus primos e familiares.

Também era neto de José Oiticica, um anarquista, professor e filólogo brasileiro. Autor do livro “O anarquismo ao alcance de todos (1945)”, o que o tornou alvo de muitas perseguições políticas na época do Estado Novo.

Fica claro, então, que Hélio sofreu influencia artística de sua família, sem contar o apoio, que fez com ele se tornasse conhecido e admirado internacionalmente como pintor, artista plástico e escultor. Obtendo ainda a 13ª posição na lista "O brasileiro do século", na categoria "Arquitetura e Artes Plásticas", organizada em 1999 pela revista IstoÉ, recebendo 22% dos votos dos especialistas que formaram o júri.


site oficial :http://www.heliooiticica.com.br/biografia/bioho1930.htm